terça-feira, 27 de agosto de 2013

De pobres e de ricos

A maioria dos seres humanos deseja ser rico. Dinheiro representa privilégios, prazeres, poder. É um sonho generalizado que atinge quase todo mundo.
Quem é pobre deseja melhorar de vida. Quem já é rico almeja ser milionário. E o milionário? Esse também quer mais! Quer ter bilhões.
O doente acredita que o dinheiro vai lhe dar acesso a tratamento VIP. Quem está saudável sonha com viagens, jantares em restaurantes sofisticados.
Anônimos querem a riqueza para se tornar celebridades.
Até os idealistas, sonhadores e santos querem dinheiro. Uns sonham em melhorar o Mundo, outros planejam construir hospitais e abrigos.
Todos acreditam que usarão acertadamente os recursos para o bem geral.
Há até quem ridicularize o provérbio popular que afirma que o dinheiro não traz felicidade. Com um sorriso irônico, sempre há quem desdenhe a sabedoria coletiva e contraponha:
Dinheiro pode até não trazer felicidade, mas ajuda um bocado.
Mas há alguns aspectos da vida que não estão acessíveis à influência do dinheiro. Aliás, o poder do dinheiro refere-se exclusivamente a coisas compráveis.
Naquelas coisas sutis – que são de domínio exclusivo da Divindade – o dinheiro é inútil. Ele não pode tornar mais belos os filhos dos ricos.
Nem a maior fortuna do Mundo compra consolo para a mãe que perde o filho. E, por mais nobre que seja, quem pode garantir que terá amor verdadeiro?
Sábias são as palavras de Jesus: Quem de vós poderá acrescentar um palmo à sua altura?
A natureza nos limita: quem pode viver sem ar? Ou sem comida, ou água? Quem pode evitar a morte, a velhice ou o sofrimento, por mais dinheiro que tenha acumulado?
São os limites impostos por Deus e que nos servem de advertência sobre a igualdade que reina sobre nós. Afinal, estamos submetidos às mesmas regras de nascimento, vida e morte.
Ricos e pobres, todos nascemos dependentes, enrugados, pequeninos. Nenhum filho de milionário nasceu com dentes ou pronunciando as palavras.
Mesmo que o berço seja de ouro, crianças ricas também estão sujeitas às mesmas limitações que atingem a infância pobre.
E assim crescemos – mendigos e milionários – contemplando o mesmo sol, tendo a mesma lua como testemunha silenciosa de nossas vidas.
Chuva, frio, calor nos atingem igualmente, sem aumentar ou diminuir perante a quantidade de dinheiro que carregamos.
E mesmo a morte, um dia, chegará para todos. Encontrará alguns em nobres leitos, cobertos por lençóis finíssimos.
A outros surpreenderá em casas paupérrimas, solitários e maltrapilhos. Mas ela virá para todos.
O preço do caixão, a imponência do túmulo serão então apenas diferenças externas. No interior das sepulturas, a lei da decomposição do corpo físico alcançará aos corpos de magnatas e pobrezinhos.
Passadas algumas décadas, se misturados os esqueletos de ricos e pobres, quem poderá dizer quais daqueles brancos ossos era dono de mais dinheiro?
Após a morte do corpo, Deus nos pedirá contas somente do amor que nutrimos, do bem que espalhamos, da ética que cultivamos e da paz que construímos.
O dinheiro? Ah, o dinheiro ficará nos cofres do Mundo, utilizado por outros administradores temporários.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 7, ed. FEP.
Em 24.8.2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

As estrelas do mar

Certo dia, um escritor, que costumava caminhar pela praia, em busca de inspiração, observou, ao longe, algo a se movimentar.
Continuou andando na direção daquela sombra até aproximar-se o bastante para perceber que se tratava de um homem.
Quando chegou mais perto notou que ele juntava as estrelas do mar, que haviam ficado presas na areia quente da praia, e as devolvia ao mar.
Só então ele se deu conta de que havia muitas estrelas do mar espalhadas pela praia.
Espantado disse ao homem: Você não percebe que há muitas estrelas do mar por aí? Seu esforço não vale a pena.
Mesmo que você trabalhe vários dias seguidos não conseguiria salvar todas elas. Então, que diferença faz?
O homem, que ainda não havia parado para lhe dar atenção, pegou uma estrela do mar, ergueu-a e, mostrando-a ao escritor disse: Para esta eu fiz diferença.
E, jogando-a ao mar, continuou sua empreitada.
O escritor observou aquele homem por mais alguns instantes e chegou à conclusão de que havia encontrado, naquele gesto simples e desinteressado de um anônimo, a inspiração que buscava.
*   *   *
Quando nos parecer que um pequeno gesto nobre de nossa parte não faz diferença, lembremo-nos desta singela história.
Pensemos que um único sorriso pode fazer muita diferença para alguém que se encontra desalentado.
Uma palavra de otimismo fará diferença para quem está desesperado.
Um exemplo nobre junto aos filhos, aos familiares, aos amigos, ou àqueles que nos observam de perto, pode fazer muita diferença.
A cada instante nós perdemos excelentes oportunidades de sermos gentis, de perdoarmos, de agirmos com delicadeza, de sermos honestos, sinceros, de calarmos uma ofensa.
E isso tudo, no cômputo geral, faz grande diferença.
Recentemente, lemos a notícia de que é preciso resgatar os valores simples para evitar os males atuais que são a depressão, a ansiedade, o desalento, entre outros.
Essa foi a conclusão a que chegaram os psiquiatras que participaram de um Congresso de Psiquiatria Clínica.
A tão falada e útil globalização, a grande quantidade de informações que chega a cada instante, a disputa pelo poder, a competição desonesta, faz com que nos esqueçamos de ser gente.
Parece mesmo que estamos nos tornando máquinas automatizadas, incapazes de olhar para quem está ao nosso lado, senão como um ferrenho concorrente ou um adversário pertinaz..
Se todos nós repensássemos valores e nos lembrássemos de que somos seres criados para viver em sociedade e que, acima de tudo, somos Espíritos imortais, filhos do mesmo Pai, talvez sofrêssemos menos.
E isso faria diferença.
*   *   *
Quando percebermos alguém preso nas areias quentes da solidão...
Quando notarmos alguém se debatendo no mar revolto do sofrimento... lembremos que todos somos estrelas do Universo, colocadas lado a lado, pelo Criador, para crescermos juntos.
E, como ensinou o Mestre de Nazaré, não sejamos estrelas apagadas, mas façamos brilhar a nossa luz onde quer que estejamos.
Só então perceberemos o quanto isso faz diferença.
 
Redação do Momento Espírita.
Em 23.8.2013.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

 Agradeça pelas bênçãos desconhecidas que estão a caminho.

Frase enviada por: Provérbio indígena

Pensamentos positivos

extraído do google.com/imagens/pensamentos positivos, 21/08/2013

Aprecie as coisa simples da vida....


mensagem extraída do google.com.br/imagens/pesamentos positivos 21/08/2013

Coxinha de galinha

Ingredientes

  • 1 kg de peito de frango
  • 2 copos de caldo de galinha
  • 1 copo de leite
  • Sal e temperos a gosto
  • 3 copos de farinha de trigo

Modo de preparo

Corte o peito de frango em pedaços, tempere e frite para dourar.
Depois, cozinhe com bastante água para sobrar 2 copos de caldo.
Desfie o peito e deixe já preparado para o recheio.
Peneire a farinha de trigo e reserve.
Misture o caldo com o leite e ponha em caçarola para ferver.
Quando abrir fervura, despeje toda a farinha de trigo de uma só vez (para não embolar).
Use uma colher de pau.
Misture bem, deixe cozinhar e, quando estiver soltando da panela, ponha a massa em bacia ou vasilha aberta para esfriar.
Distribua a massa toda em bolinhas do mesmo tamanho.
Depois, pegue cada uma, achate nas mãos (massa não fina) e coloque o recheio.
Dê o formato de coxinha.
Banhe as coxinhas em leite e depois em farinha de rosca.
Frite ou congele.

Mimosa (coquetel de champagne com suco de laranja)

Ingredientes

  • 180 ml champanhe gelada
  • 60 ml suco de laranja

Modo de preparo

Para fazer este drink, misture três medidas do seu champagne preferido com uma medida de suco delaranja. Tim-tim!
  • Rendimento: 2 porções
  • Tempo de preparo: 2 minutos

Caipirinha de uva verde com Pimenta-Rosa

Ingredientes

  • ½ xícara (chá) de uva verde sem caroço e cortada ao meio
  • açúcar refinado ou adoçante à gosto
  • 1 colher (café) de pimenta-rosa
  • 50ml de vodca
  • 3 cubos de gelo picado

Modo de preparo

Em um copo baixo, coloque as uvas, a pimenta e o açúcar (adoçante), amasse tudo com a ajuda de um pilão. 
Adicione a vodca e o gelo e continue misturando bem.
Passe a mistura em uma peneira para retirar os resíduos da uva e da pimenta.
Coloque em um copo, se preferir adicione cubos de gelo e pimentas para decorar.

Informações adicionais

Se preferir, utilize uma coqueteleira para misturar melhor.

Coquetel Negroni em Gelatina

Ingredientes

  • 100 ml de Campari Bitter
  • 100 ml de Martini Rosso
  • 100 ml de gim
  • 8 g de gelatina em folhas
  • 10 alcaparras grandes

Modo de preparo

Despeje o Campari, o Martini e o gim em um copo de misturar e mexa com a colher de bar.

Separe 1/3 do líquido, transfira para uma panela pequena e esquente por 2 minutos, sem ferver. Acrescente a gelatina, previamente amolecida em água gelada e espremida.

Junte esse composto ao coquetel frio, misturando bem. Encha 10 copos pequenos e insira, em cada um, 1 alcaparra com o cabo para cima. Deixe na geladeira por pelo menos 3 horas.

Coloque os copinhos em água quente por alguns segundos, com cuidado para o líquido não entrar dentro deles. Desenforme os coquetéis e sirva sobre uma bandeja.

Coquetel Maluquinho

"Coquetel Maluquinho dá sabor às férias da criançada no Aguativa Golf Resort"

Ingredientes

  • 75 g de sorvete de creme
  • 150 ml de suco de abacaxi
  • 150 ml de suco de laranja
  • 50 g de leite condensado
  • chantilly a gosto
  • chocolate granulado a gosto
  • castanha de caju a gosto

Modo de preparo

Bata em uma coqueteleira ou liquidificador o sorvete de creme, o suco de abacaxi e o de laranja
Em seguida acrescente o leite condensado.
Coloque em uma taça, decore com o chantilly, o chocolate granulado, a castanha de caju e um canudo de desenho.

Bebida - Virgem Colada

(Piña Colada recebe versão saborosa sem álcool)

Ingredientes

Modo de preparo
Encha o copo com pedras de gelo para que ele vá resfriando.
Na coqueteleira coloque o leite condensado, o leite decoco, o suco de abacaxi, e três pedras de gelo quebradas. Agite bem até criar uma boa consistência. Retire algumas pedras de gelo do copo e complete com a bebida.

Decoração:
Faça um corte em uma cereja e encaixe na borda do copo, coloque um canudo e sirva.
  • Rendimento: 1 porções
  • Tempo de preparo: 10 minutos

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Depois de cada filme

Uma sala de cinema, depois de cada filme, pode nos trazer reflexões interessantes.
O comportamento das pessoas apresenta algo de curioso.
Os créditos começam a surgir na tela e as luzes voltam a acender lentamente, avisando a todos que aquele sonho projetado no grande painel branco terminou.
Cada um que está ali, então, volta ao seu mundo, à sua dita realidade.
Saem apressados, atrasados, levados pela correnteza humana, quase que na velocidade da luz – da luz que volta a clarear a sala de projeção.
Porém existem alguns, apenas alguns, que permanecem um pouco mais.
Sentados, imóveis, de olhar distante, parecem ainda respirar naquele mundo criado à sua frente há poucos minutos.
Como se quisessem suavizar a transição entre uma realidade e outra.
Ficam ali, como se desejassem reter tudo aquilo um pouco mais... apenas um pouco mais.
Não querem permitir que a vida lá fora perca a lembrança do que acabaram de ver.
Esses podem ter suas vidas modificadas... com um simples filme.
O que esta história diz à minha vida?
Que características neste ou naquele personagem, tem a ver comigo, com meus sonhos, com minhas dificuldades?
O que posso aprender com estas vidas, com este mundo, por vezes tão diferente do meu?
São tantos os questionamentos que eles podem estar fazendo naquele momento...
Indagações que aqueles que saíram desassossegados em disparada, possivelmente não terão.
Para esses foi apenas entretenimento. Não conseguiram penetrar na esfera da arte, da beleza.
Sábios. Esses que permanecem agem com sabedoria. Buscam aprender tudo que a vida tem a lhes oferecer, e ela, por ser tão maravilhosa e perfeita, oferece lições a todo instante.
Mas que diferença pode fazer, ficar ali um pouco mais, pensando? – Alguém poderia questionar.
A diferença está na importância de parar para analisar todos os eventos de nossos dias.
No hábito da reflexão, extraindo dos acontecimentos sempre um saber a mais.
Será que estamos sabendo parar um pouco para pensar em cada evento de nosso viver?
Será que na maioria das vezes não agimos como os espectadores apressados, que não têm tempo para refletir?
Será que não estamos saindo muito cedo de nossas salas de projeçãodiárias?
Imagine ficar um pouco mais na cadeira, pensando naquele entardecer passado ao lado de alguém que você ama...
Imagine ficar um pouco mais na cadeira, curtindo aquele nascer de sol especial de uma manhã de trabalho...
Imagine ficar um pouco mais, acompanhando as peripécias de seu filho, aprendendo a andar, a falar, a abraçar...
Imagine permanecer, por alguns segundos que seja, lembrando das palavras de afeto, das risadas, trocadas com algum amigo numa noite qualquer...
Imagine a vida sem a pressa que lhe atribuímos, e com a qual acabamos por nos acostumar...
Experimente lembrar disso tudo na próxima vez que você estiver numa sala de cinema.
Procure as pessoas que ficam um pouco mais, e quem sabe, com alegria verá que você é uma delas.
Bem, na verdade você poderá começar a pensar sobre isso agora mesmo, depois que estas palavras chegarem ao fim, e escolher o tipo de pessoa que é:aquela que sairá apressada, mudará de estação, esquecerá de tudo; ou aquela que irá ficar com estes dizeres um pouco mais, pensando, refletindo.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita com base no capítulo Depois de cada filme, do livro  O que as águas não refletem, de Andrey Cechelero.
Em 2.8.2013.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mãe ficará sempre

Por que Deus permite
       que as mães vão-se embora?
 Mãe não tem limite,
        é tempo sem hora,
        luz que não apaga
        quando sopra o vento
        e chuva desaba,
        veludo escondido
        na pele enrugada,
        água pura, ar puro,
        puro pensamento.
 Morrer acontece
        com o que é breve e passa
        sem deixar vestígio.
        Mãe, na sua graça,
        é eternidade.
        Por que Deus se lembra
        mistério profundo
        de tirá-la um dia?
 Fosse eu rei do mundo,
        baixava uma lei:
        mãe não morre nunca,
        mãe ficará sempre
        junto de seu filho
        e ele, velho embora,
        será pequenino
        feito grão de milho.
 Como é bom ter uma mãe por perto... Um coração de ouro, um colo de algodão – como retrata tão bem a letra de uma canção.
Mãe não é quem dá a vida – seria uma explicação muito limitada, pequena.
Mãe é quem pode dar a sua própria vida a alguém.
Não se cria uma mãe no instante do parto. As mães são construídas pela infância, adolescência, juventude e vida adulta dos filhos.
Mães são belas esculturas moldadas pela dedicação dos anos, pelas preocupações e noites sem dormir, pelas renúncias...
São esculpidas pelas alegrias também... Quantas alegrias! Alegria de participar de cada conquista dos filhos, de cada vitória, de cada descoberta...
Mãe é uma planta florescida, exuberante, que um dia foi semente e germinou feliz.
Mães não nascem prontas. Prova disso é que muitas mulheres dão à luz, mas nunca se tornam verdadeiramente mães – uma pena...
Deus faz um convite. Felizmente, grande parte delas aceita, mas algumas ainda não. Essas são mulheres que tiveram filhos, apenas.
Mas precisamos falar das mães, dessas mães que não têm limite, que são tempo sem hora e luzes que não apagam. As mães dos versos do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Em suas reflexões, o artista encontra, então, talvez sem querer, uma ideia que resolve a aflição, o problema, por ele mesmo levantado.
Se a morte só acontece com o que é breve e passa, ela nunca alcançará as mães, pois elas sãoeternidade!
Mães são imortais, não apenas nas memórias - que realmente nunca se apagam - mas são imorredouras por terem criado conosco um laço de amor.
O amor é a garantia da imortalidade das mães. É o amor que nos uniu na Terra e é ele mesmo que nos reunirá tantas e tantas vezes no Universo sem fim.
Filhos e mães se encontrarão muitas e muitas vezes...
Querido Drummond,  Deus entendeu seu coração, Deus entendeu a súplica dos filhos que amam suas mães, e decretou, orgulhoso e firme:
Mãe não morre nunca.
Mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Redação do Momento Espírita, com base no poema Para sempre, de
Carlos Drummond de Andrade, do livro 
Lição de casa, ed. Companhia das
letras e citação de trecho da música 
Mãe, de Margareth Darezzo, do livro-cdCanteiro, ed. Ática.
Em 16.7.2013.

Aceitação

Quando precisamos aceitar uma circunstância que não foi planejada, o primeiro impulso que temos é o de ser resistente à nova situação.
É difícil aceitar as perdas materiais ou afetivas, a dificuldade financeira, a doença, a humilhação, as traições.
A nossa tendência natural é resistir e combater tudo o que nos contraria e que nos gera sofrimento.
Agindo assim, estaremos prolongando a situação. Resistir nos mantém presos ao problema, muitas vezes perpetuando-o e tornando tudo mais complicado e pesado.
Em outras ocasiões, nossa reação é a de negação do problema e, por vezes, nos entregamos a desequilíbrios emocionais como revolta, tristeza, culpa e indignação.
Todas essas reações são destrutivas e desagregadoras.
Quando não aceitamos, nos tornamos amargos e insatisfeitos. Esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades e nos impedem de enxergar as soluções.
Pode parecer que quando nos resignamos diante de uma situação difícil, estamos desistindo de lutar e sendo fracos.
Mas não. Apenas significa que entendemos que a existência terrestre tem uma finalidade e que a vida é regida pela lei de ação e reação; que a luta deve ser encarada com serenidade e fé.
Na verdade, se tivermos a verdadeira intenção de enfrentar com equilíbrio e sensatez as grandes mudanças que a vida nos apresenta, devemos começar admitindo a nova situação.
A aceitação é um ato de força interior que desconhecemos. Ela vem acompanhada de sabedoria e humildade, e nos impulsiona para a luta.
É detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.
Existem inúmeras situações na vida que não estão sob o nosso controle. Resta-nos então acatá-las.
É fundamental entender que esse posicionamento não significa desistir, mas sim manter-se lúcido e otimista no momento necessário.
No instante em que aceitamos, apaga-se a ilusão de situações que foram criadas por nós mesmos e as soluções surgem naturalmente.
Aceitar é exercitar a fé. É expandir a consciência para encontrar respostas, soluções e alívio. É manter uma atitude saudável diante da vida.
Énos entregarmos confiantes ao que a vida tem a nos oferecer.
*   *   *
Estamos nesta vida pela misericórdia de Deus, que nos concedeu nova oportunidade de renascimento no corpo físico.
Os sentimentos de amargura, desespero e revolta, que permeiam nossa existência, são frutos das próprias dificuldades em lidar com os problemas.
Lembremos que todas as dores são transitórias.
Quando elas nos alcançarem, as aceitemos com serenidade e resignação. Olhemos para elas como mecanismos da Lei Universal que o Pai utiliza para que possamos crescer em direção a Ele.
Busquemos, desse modo, as fontes profundas do amor a que se reporta Jesus que o viveu, e o amor nos dirá como nos devemos comportar perante a vida, no crescimento e avanço para Deus.
 Redação do Momento Espírita, com base
no texto 
Aceitação, de autoria desconhecida e com parágrafo final do
cap. 20, do livro 
Terapêutica de emergência, por diversos Espíritos,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 9.10.2012.